quinta-feira, 25 de outubro de 2007

"V"



Não é um paródia. Nunca foi essa a minha intenção. Me perdi numa série de motivos, os quais você sabe. Eu só sei que o amor é tudo o que eu sinto por você, com você, meio perto... emfim, longe de você. Não é fácil aceitar a nossa condição, mas eu tento. Prometi eternidade e intensidade. Desculpe-me, falhei! Não só uma vez, mas várias tenho errado. Sim, tenho o deixado provar um gole de todos os venenos. Não osu perfeito assim e nem quem você sonhou. Juro que nunca me omiti, me entreguei por completo! Lembra das estrelas? Elas ainda existem e existirão por muito tempo. São símbolos das coisas eternas e fonte de minhas inspirações. São para elas que olho num fim de semana ocioso, quando sinto a sua falta. "Você vê o quanto eu preciso de você agora"? O fabricante de sonhos não está mais atuando e está cada vez mais invisível, aparece raramente pra dizer que vai sair. Será que ele perdeu seus desejos? Ou foi rapotado? Ele um dia se apaixonou por alguém ou finalmente descobriu que ama alguém? Eu espero que ele tenha se ajeitado. Quando nós olhamos tudo para trás venos o quanto fomos e somos importantes um para o outro. Não se pode restar saudade! Aquele tempo não se foi, e eu ainda vivo na espera de poder viver a vida com você. Espero que o tempo voe e organize toda essa bagunça cahamda vida. Será que existe alguém assim em outro planeta amando outro alguém como eu amo você? Num momento desses seria bastante eficaz citar Vinícius de Morais, mas prefiro me privar das frases feitas. Aliás, Vinícius é realmente brilhante, com seus pequenos conflitos existenciais, mas de todo bilhante.
Fecha os olhos, roda o mundo, deixa a vida te levar. Eu me prometo, um dia te encontrar. Na verdade, o que nós precisamos mesmo é de uma reforma, um novo final para imendar esses corações, já que se mexessem, no início de nossa história apagariam um dos momentos mais felizes de minha vida. Todos precisam de amor, e o realizador de sonhos pode querer mostrar todo o seu mundo, tudo o que desejou fazer e mostrar um dia, num intervalo obscuro de suas vidas. A única lição que podemos tirar disso tudo é que a escolha é sua: ou é quente ou frio. Morno não dá! Portanto, a maneira mais fácil de começar a resolver um problema pode ser a mais difícil de se terminar. Deixar as coisas "em aberto" por muito tempo pode ser muito mais doloroso e inalcansável que o eterno. E o eterno é apenas o começo de nossos planos... (Everton Resende)

Um comentário:

Vinícius D'Ávila disse...

Suas palavras soam como uma faca! Precisas e pontiguadas!
Veneno!
Você tem veneno e alma de escritor.

Abraços